A cerca de 160 km de Cancún, Valladolid costuma ser apenas uma paragem para quem pretende visitar o famoso Chichén Itzá, mas Valladolid tem muito mais para oferecer. (Leia também o nosso artigo: Chichén Itzá, uma maravilha do mundo maia) Foi a primeira cidade colonial que visitamos, parecia que andávamos no meio duma paisagem pintada à mão, entre vermelho, verde, azul, amarelo… Tantas cores e tantos sorrisos.
O centro da cidade, ou Zocalo como é conhecido por lá, reúne vários monumentos, restaurantes e bares que rodeiam um jardim central onde actuam músicos à noite. Ao chegar à cidade, o melhor é dirigir-se ao centro de informação turística localizado nessa praça central, irão ser recebidos com um grande sorriso na cara, um mapa e mil informações úteis para visitar Valladolid (tudo isto gratuitamente).
O QUE VALE A PENA VISITAR (ou não)?
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AYUNTAMIENTO
Trata-se da câmara municipal de Valladolid, localizada na praça central, O acesso é gratuito, podem subir ao primeiro andar para observar várias pinturas que relatam a chegada dos espanhóis e a resistência dos maias.
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IGREJA DE SAN GERVASIO
Logo visível na praça central, a entrada é gratuita.
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FÁBRICA DE CHOCOLATE
Poucos conhecem este pequeno segredo, mas existe uma fábrica de chocolate artesanal yucateco em Valladolid. Nessa casa terão a oportunidade de aprender a diferença entre os diferentes cacaus e sua origem. A senhora que lá se encontra é duma bondade incrível e no fim poderão provar vários tipos de chocolates, o nosso favorito: cacau com canela e mel. Isto tudo gratuitamente!
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ESPECTÁCULO NOCTURNO
Todos os dias à 21h00, podem admirar um espectáculo de luzes nas paredes do convento de San Bernardino de Siena, que conta a história da invasão espanhola. Gratuito.
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CENOTE ZACI
Acabamos por não visitar este cenote devido às recomendações da nossa anfitriã. Pelos vistos trata-se de um cenote com água suja e com muita gente porque está localizado no centro da cidade…
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CENOTES X’KEKEN e SAMULA
Também não fomos visitar estes cenotes porque só podíamos ir lá de tarde, altura em que costumam estar repletos de turistas, mas se puderem ir lá à abertura dizem que vale a pena.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
- Cenote Zaci (07h-18h), preço: 15 pesos.
- Cenote X’Keken (08h-17h), preço: 56 pesos
- Cenote Samula (08h-17h), preço: 56 pesos
Podem consultar aqui uma carta dos cenotes em Valladolid e arredores:
ONDE COMER?
El Mesón del Marqués, um restaurante com uma decoração acolhedora, pratos bem servidos e sabores autênticos. Escolhemos 2 pratos mexicanos típicos: Cochinita Pibil (130 pesos) e Poc Chuc (115 pesos).
ONDE DORMIR?
Ficamos hospedados num sítio encantador com uma anfitriã verdadeiramente acolhedora, sempre disponível para ajudar, a Greisy. O quarto que ela nos alugou (pelo Airbnb) era um quarto com casa de banho privada completamente separado do resto da casa. Tem wi-fi, toalhas, champô, máquina de lavar roupa, garagem, frigorífico, congelador e ventilador. O melhor desta casa é sem dúvida a localização, mesmo no centro a alguns metros da praça principal, mas suficientemente afastada para ter sossego à noite. Uma noite num quarto duplo: 18€. Podem ver aqui o anúncio dela (as fotos representam exactamente o quarto):
NOS ARREDORES DE VALLADOLID
Se como nós tiverem apenas um dia para visitar Valladolid, recomendamos visitar logo pela manhã as ruínas de Ek Balam e o seu cenote Xcan Ché, localizados a 30km a norte de Valladolid.
Depois de andar 160 km em linha recta no meio da vegetação, estávamos ansiosos por visitar as nossas primeiras ruínas maias e subir à nossa primeira pirâmide. Esta tem 31 metros de altura, as escadas muito estreitas e irregulares obrigam-vos a olhar sempre para os pés até o topo, e quando se chega ao topo, ofegante, esquecemos o calor, o suor, a sede… esquecemos tudo enquanto o nosso olhar se perde inevitavelmente no horizonte verdejante que se une ao céu.
INFORMAÇÕES ÚTEIS:
- Ek Balam (08h-17h), preço: 193 pesos
- Cenote Xcan ché (08h-17h): 30 pesos (convém levar cadeados porque tem lá cacifos gratuitos e chuveiros)
- Podem perfeitamente ir a pé até o cenote (10 min) em vez de pagar 60 pesos para ir de “tuk-tuk”
ALGUNS FACTOS INTERESSANTES
- Ek Balam é uma palavra maia que significa, “jaguar negro“.
- Quando os arqueólogos começaram a vasculhar esta área, encontraram apenas um monte de terra, acabaram por desenterrar uma cidade com mais de 45 estruturas. Toda a cidade terá sido coberta de terra pelos próprios nativos maias que previam uma invasão.
- Ek Balam era um grande centro religioso, político e económico onde alguns maias vinham estudar.
Gostaram das nossas dicas? Se tiverem outras sugestões/dicas não hesitem em partilhar nos comentários 😉
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Todos os nossos artigos sobre o México:
Roadtrip no México | Roteiro, gastos e impressões
Restaurantes no México – Onde comer e o que comer?
O que visitar em Valladolid e arredores
Chichén Itzá – Uma maravilha do mundo maia
Belezas escondidas no México – Lugares insólitos
De Palenque a Calakmul – Guia e dicas de viagem
Bacalar – A laguna das 7 cores
Tulum – Guia e dicas de viagem
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